Como rotinas de gestão eficazes podem impulsionar tanto a excelência operacional quanto os resultados de segurança
Como melhorar a disciplina operacional e criar um senso de responsabilidade pela segurança e pelo desempenho em uma força de trabalho ampla, diversa, multinacional e em constante mudança? As desafiadoras condições de trabalho fazem dessa questão um dilema comum na indústria alimentícia. Supervisores, gerentes e líderes de equipe estão em uma posição especial para engajar as pessoas e estabelecer uma mentalidade que reconheça tanto riscos quanto oportunidades de melhoria.
Como segurança e operações são fundamentalmente interdependentes, mudanças em uma área vão influenciar resultados na outra. Para atingir o máximo de benefícios, devem ser administradas em conjunto, caso contrário o foco isolado em uma área pode fazer a outra sofrer as consequências.
O papel dos líderes da linha de frente
No complexo ambiente em que a indústria alimentícia se encontra atualmente, é preciso contar muito com a capacidade dos supervisores para compreender, interpretar, comunicar e implementar a estratégia corporativa e também manter o chão de fábrica engajado, motivado e focado. Quando isso não ocorre, comprometem-se qualidade, eficiência, segurança e desempenho. Além disso, supervisores enfrentam mais exigências nas áreas de informação e relatórios e sentem a pressão da liderança sênior para cumprir metas de produtividade e custos, sem falar dos padrões de segurança alimentar e HSE (Saúde, Segurança e Ambiente). Na verdade, os supervisores hoje não precisam apenas liderar, impor e motivar, mas também atuar como professores, facilitadores, conectores e agentes de mudança. É uma função que demanda muito, multifacetada que requer boas habilidades de comunicação, tomada de decisão, gestão de conflitos, priorização e delegação.